
"Quem me conhece sabe que não sou de sair pra beber. Ainda mais com dois desconhecidos, como foi no dia em que nos conhecemos. Mas fui. Receoso e morrendo de vontade de que algo no caminho acontecesse e eu tivesse uma desculpa pra recusar o convite (sim, sou desses). Mas não aconteceu.
E eu fui.
E ao chegar me deparei com uma carioca (julguei que fosse pelos chiados emitidos, mas logo ela tratou de confirmar isso. Tem muito orgulho da terra dela) de sorriso lindo, daqueles que vem até com covinhas, vejam vocês. Não vou dizer que foi paixão à primeira vista, mas me encantei com ela. No mínimo seria uma boa amiga.
E contava histórias... E roubava a cena uma, duas, três, a tarde inteira. Era a veia artística dela falando mais alto toda vez que danava a interpretar uma personagem de suas histórias. Todas hilarias diga-se de passagem.
E como eu adoro um contador de histórias.
Mas ainda não estava decidido a fazer nada. Tinha acabado de sair de um namoro de fim muito estranho e estava "de boa" sozinho. Fora que tinha prometido a um amigo não mexer com jornalistas: são muito estressadas sabe?
E quem um dia irá dizer que existe razão nas coisas feitas pelo coração?
E assim morreu a noite, fomos para casa e continuamos nos falando pela Internet. E a cada novo assunto me interessava mais por ela. Ela era perfeita demais pra mim. Linda, inteligente, divertida e romântica... Nem sabia que existiam pessoas assim ainda.
Mas existiam. E era ela uma delas. Saímos uma semana depois e ficamos pela primeira vez. E dois dias depois saímos de novo. E continuamos nesse ritmo rápido, o que dava certo medo para os dois, mas felizmente tudo está correndo bem a um mês. E esse mês foi agitado, já passamos por muitos perrengues mas tiramos todos de letra, pois relacionamentos são assim: na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. E é assim que continuará sendo.
Por muitos e muitos anos".
Obrigada, amor. Adorei!!!
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