Novembro? Já?

2013. Nem parece que já estamos em novembro e, ao mesmo tempo, dou graças a Deus por estarmos em novembro. Esse ano com certeza foi um paradoxo: ao mesmo tempo que vi o tempo passar rápido demais, parecia que ele se arrastava. Como uma prova de fogo para testar se eu estava pronta para tudo que viria para a minha vida depois de todos os problemas que enfrentei em 2012. E hoje, olhando para trás, posso dizer que, embora tenha tipo muitos tropeços, muitos mesmo, eu consegui.

Claro, vamos ser realistas. Não tô dizendo aqui que estou bem de saúde, excelente profissional, rica, maravilhosa com um apartamento duplex no Noroeste - embora não fosse me cair nem um pouco mal... - mas estou de pé. Firme (ok, às vezes nem tanto), mas de pé. Com a cabeça erguida.

Venha atacante, mande sua bola mais forte, mais rápida, que eu mato no peito, na raça. Talvez erre por uns centímetros, mas corro atrás e recupero e, mesmo que você pegue a posse de novo e faça um gol, não tem problema, eu contra-ataco.

Esse com certeza foi um ano de muitas provações. Não só para mim. Vi acontecer com as pessoas que me cercam. Instabilidade profissional, falta de grana e problemas de saúde reinaram em 2013. Só resistiu ao vendaval quem foi forte o suficiente para se agarrar nas raízes da sua fé (e não estou falando de religião aqui. Falo da fé em si mesmo, na fé de acreditar que você é capaz).

Um mês para o ano acabar. E aí? O que você aprendeu em 2013?

Eu aprendi que merdas acontecem o tempo todo e que sou capaz de chorar todo dia 06 por um cantor que morreu de overdose e que eu nem imaginava o quanto tinha marcado minha adolescência. Também tive a pior experiência profissional da minha vida - gerenciamento de crise de um assassinato, um dia antes do meu aniversário. E isso, com certeza, me marcou para sempre.

Aprendi também que não podemos confiar nas pessoas só porque as conhecemos há 10 anos. Muitas, na primeira oportunidade, vão passar você para trás. Aprendi que a cada dia no meio de comunicação está mais difícil conseguir trabalhar por vários motivos que prefiro não mencionar aqui. E para fechar com chave de ouro, descobri alguns problemas de saúde, tantos meus quanto de pessoas próximas e queridas.

Ah, para. Sério, também não vou ficar só reclamando. Afinal 2013 foi o ano que finalmente aconteceu! Voltei a acreditar no amor. (Momento piegas com música brega ao fundo) e para quem não sabe ainda, estou noivíssima, muito obrigada, e feliz da vida.

Também foi o ano que eu descobri que meus amigos de verdade vão estar sempre do meu lado, não importa o que aconteça ou quantos meses a gente fique sem se falar (e por isso hoje as coleguinhas são minhas lindas madrinhas de casamento - momento música piegas parte 2).

Percebi o quanto minha família de santo é importante para mim e tentei realmente mudar minha postura frente ao barracão, mas, por mais que eu me esforce, meus três empregos não permitem que eu esteja presente com a frequência que eu gostaria (o que me faz lembrar de um tema para um próximo post). Mas pai, juro que eu amo o senhor e me esforço de verdade para estar aí. Tem um ditado que diz "não é só porque a pessoa não doa tudo o que você quer que não significa que ela não esteja doando tudo o que ela pode..." É mais ou menos por aí - por favor, não taque o apotí na minha cabeça.

Também me aconcheguei mais à minha família carnal, na qual eu nasci. E hoje não vejo um futuro sem eles. Meus pais são, definitivamente, meus heróis. Porque foram eles que estiveram ao meu lado nesses últimos anos que foram pauleira.

Então, se me perguntarem como foi 2013, responderei prontamente: foi uma merda! Mas fiquei noiva e estou bem feliz por isso!

E você? Como foi seu 2013?